até logo!

Oi, gente! Começo esse post, de maneira informal, para agradecer esses anos todos que estivemos conectados pelas palavras. Sou grata por cada texto que chegou até vocês e que vocês sentiram no coração cada vírgula que coloquei. Porém, assim como comecei este blog, em 2012, sei bem a hora de terminar – ou dar umaContinuar lendo “até logo!”

Somos uma cidade inteira

Meu amor, eu sou péssima com tecnologia, talvez meu conhecimento seja limitado, e, por 36 anos, eu não fiz uma grande viagem. Não conheço outros países, mas entendo os limites do seu coração. E, ao conhecê-lo, decidi respeitar. De longe, olho a divisa que nos separa, – o que me dá medo e consolo –Continuar lendo “Somos uma cidade inteira”

Um punhado de lavanda

Há alguns anos, eu te contei sobre um acidente de carro que sofri na rua. Por sorte, não foi nada grave. Mas você, tão preocupado, morando em outra cidade naquela época, me perguntou como eu estava, se havia alguém para cuidar de mim. E, sem querer, matei a sua curiosidade, mesmo que antes tenha tentadoContinuar lendo “Um punhado de lavanda”

Parem de romantizar o Rivotril

Eu poderia, às duas da manhã, escrever sobre qualquer coisa mais leve. Porém, como aqui também é um espaço para a escrita terapêutica, o usarei para esse fim. Espero que, ao terminar de ler, você pense diferente. No último domingo, na Páscoa, eu estava no banho, me preparando para almoçar na casa da minha sograContinuar lendo “Parem de romantizar o Rivotril”

[Repost] Quando ela volta

Uma mulher, quando decide ir embora, não faz de imediato. Vai deixando o amor aos poucos, devagarinho, dando sinais. O prato preferido dele é apagado do menu da semana. As músicas embaladas a vinho e cafuné dão lugar ao telejornal chato, não compartilhado. O perfume amadeirado, largado distraidamente na maçaneta não é lembrado e asContinuar lendo “[Repost] Quando ela volta”

Céu

Ninguém me amou direito, então aprendi a não amar como deveria. Meu amor é raso. Meus amigos, no passado, me abandonaram em momentos críticos, por isso hoje nenhuma amizade me supre. Meu afeto é incompleto. Algumas mãos me seguraram e, quando eu senti segurança o suficiente para levantar, elas me soltaram. Minhas quedas são conhecidas.Continuar lendo “Céu”

Ah, o simples!

Hoje, durante a sessão de terapia com a minha psicóloga, conversamos sobre algo desagradável que está acontecendo com o meu trabalho. Como tenho o costume de me cobrar demais, nada melhor que a Andréa para me trazer à realidade. Durante a conversa, ela cogitou que talvez eu estivesse vendo toda a situação através de outroContinuar lendo “Ah, o simples!”

Um céu estrelado, um último pedido

Fui avisada que uma Lua linda e brilhante estava à minha espera. Mesmo de pijamas, peguei a chave, a máscara e fui ao quintal, olhar para o céu. E, para a minha surpresa, ele estava cheio de estrelas que, por um milagre, eu consegui captar por meio de uma foto de celular. Após o registro,Continuar lendo “Um céu estrelado, um último pedido”